Coisas que gosto (ou não) de fazer, ler, ouvir... Pensamentos e idéias rabiscadas... sentimentos e emoções... (auto)críticas... Um pouco de tudo que penso ser...

sexta-feira, setembro 22, 2006

Contra-argumetação...

A folha em branco.
Uma inexistência de idéias... a falta de conteúdo.
(eu?) Vago...

Até que ponto o branco da folha realmente é branco, se nem uma folha não é?
Até que ponto meus olhos podem captar imagens e meu cérebro processar informações?
Como saberei se não estou apenas (a)condicionado a uma situação previamente estabelecida?!

O relógio parou exatamente ás 11:36 isso pode ser um sinal...
O ronco de meu estômago me faz saber que horas são, assim como as dores no corpo me mostram quantos anos eu vivi e todas as frustrações entaladas em minha garganta me mostram o tempo que perdi...
Relativo, eu sei... mas o que não é?
Minha escrita segue desuni forme, tal como meus pensamentos e minhas emoções...
Embora isso não faça diferença alguma...

O que é, simplesmente é, o que não é, seria... Ou deixaria de ser?!

Definitivamente, para toda ação há uma reação!

Passarei a ser inércia!

quinta-feira, setembro 14, 2006

Auto-satisfação...

Sua presença me excita, me instiga.
Seu cheiro me entorpece, me enlouquece.
Minhas pernas estremecem.

Mais uma vez me falta o ar...

Seu toque me acalma, me agita.
Seus lábios me devoram, me consomem.
Saio de mim, entro em ti.

O sangue ferve em minhas veias.

Uma sintonia perfeita, uma harmonia incólume.
Sua voz rouca se transforma em gemidos.
Uma sucessão de querer e prazer.

O ritmo frenético conduz nossa dança.

A pele, o atrito, o suor.
O corpo, a mente, a alma.
O belo, o pecado, o sagrado.

O clímax, o ápice, a simultaneidade se faz presente.

Sua boca cala, a minha seca.
Seus olhos brilham, os meus se fecham.
Sua respiração ofega, a minha cessa.

A sensação de estar vivo me preenche.

Obrigado por existir...

quarta-feira, setembro 13, 2006

Previsões...

O dia nasceu quieto, tímido.
Nem mesmo meus olhos abertos me fizeram crer que eu estava lá (minha vontade era contrária).
Os mesmos 10 minutos de hesitação de sempre... em vão.
Tudo seguiria a mesma rotina conforme vinha sendo dia após dia.
O fato de olhar pro lado e ver que não estava só não me ajudava em nada.
Não me trazia alívio.
Pelo contrário, me transportava para uma realidade ainda mais cruel e destrutiva.

Algumas horas depois, eu estaria sentado no mesmo lugar o qual me designaram anos antes...
As mesmas ações e reações... os mesmos horários e metas inatingíveis...

O suor escorreria por meu rosto, entre meus olhos ardentes... Da mesma maneira que minhas lágrimas fariam se tivessem forças...
Minhas costas doeriam e minha garganta secaria como se isso fosse novidade...
Eu estaria mais uma vez implorando por piedade... Mas ainda assim, sustentando uma fé involuntária que jazia em meu peito...
Contaria as horas, os minutos... viveria cada instante como se fosse o último, com a simples esperança de poder estar em meu (nesse) lugar mais uma vez...

Seria um dia como outro qualquer, com mais erros que acertos... mais derrotas que glórias...
Mais um dia que não me traria motivos para me orgulhar tão menos momentos que eu quisesse recordar...

Seria, se eu não tivesse fechado meus olhos novamente e voltado a sonhar...

E se eu fosse o primeiro a voltar pra mudar o que eu fiz, quem então agora eu seria?!
E se eu fosse o primeiro a prever e poder desistir do que for dar errado?!