Coisas que gosto (ou não) de fazer, ler, ouvir... Pensamentos e idéias rabiscadas... sentimentos e emoções... (auto)críticas... Um pouco de tudo que penso ser...

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Retrospec(ta)tiva...


Outro ano termina... Um novo se aproxima...
Com seus 365 dias de novas oportunidades para que possamos fazer valer a pena...
Em cada atitude, a chance de eternizar-se em pensamentos, de tornar-se importante...
Sim, pois histórias todos nós temos (somos)... A diferença, é que algumas são tristes, outras são mais interessantes, outras são verdadeiros “Best-sellers”...
E no final, não seremos lembrados pelo que fizemos ou pensávamos... Mas sim, pelo que deixamos...
Chega a ser perturbador pensar que o tempo que temos para conquistar nossos objetivos é inversamente proporcional à velocidade em que tudo passa...

A velha estrada de mão única, com destino certo...

Este ano como todos os outros, foi cheio de conquistas, de derrotas... Tive muitos momentos felizes, alguns de tristeza... Algumas perdas, alguns ganhos... Reencontros... Desencontros...
Inevitavelmente, como em todos os outros finais de ano que me lembro, fico com uma sensação meio estranha... Algo como a mistura de alegria e preocupação... De ansiedade e certa leveza de espírito ao mesmo tempo... Libertação...
É como se todos os sentimentos e sensações me preenchessem ao mesmo tempo, numa contagem regressiva... Até chegar ao clímax “revigorante” do zerar do cronômetro... Do virar a página...

Estou disposto a me tornar uma pessoa melhor a cada dia e a buscar ao máximo o equilíbrio entre o ser e o estar... Dando tudo de mim (sem duplo sentido hehe) e me esforçando para tal...

Para todos que passam por aqui (mesmo que por acaso), meus sinceros votos de Feliz Natal... e Feliz Ano Novo...


Aproveite para formatar seu cérebro e reinstalar sua mente...
Após contagem regressiva, pressione “OK”
5...
4...
3...
2...
1...
0

OK

segunda-feira, dezembro 11, 2006

A ausência...



Fazer-se presente num passado inexistente, tem se tornado uma constante para mim.
De maneira perpendicular ao que um dia pudera ser chamado de vida, vou seguindo em meu estado de demência.
Nesse estado crítico, critico meu estado...
Como se por um momento pudesse me encarar, frente a frente, olhos nos olhos... Sem que eu seja um mero reflexo no espelho que apenas inverte meus defeitos e os transforma em quase qualidades... Meros adjetivos.
Confinado em simples conceitos e definições tolas de alegria e bem-estar... A inatingível felicidade bruta, sólida, palpável...

Esse eterno conflito do ser e do estar... Uma linha nada tênue...

Apenas uma conseqüência inconseqüente... Talvez essa seja uma boa definição para o meu ser...
Quanto ao meu estar... Prefiro considerar isso uma escolha, uma opção...

Afinal,
O escuro nada mais é do que a ausência de luz...
A morte nada mais é do que a ausência de vida...
A dúvida nada mais é do que a ausência de uma certeza...

Eu tenho sido a ausência de mim mesmo...

A ausência...
A ausência...
A ausência...