Coisas que gosto (ou não) de fazer, ler, ouvir... Pensamentos e idéias rabiscadas... sentimentos e emoções... (auto)críticas... Um pouco de tudo que penso ser...

quinta-feira, outubro 26, 2006

Conjugações, preposições, suposições...

Eu erro
Tu erras
Ele erra
Nós erramos...
Vós errais
Eles erram

Eu passo
Tu passas
Ele passa
Tudo passa
Um dia passa
Há de passar...

Eu penso?!
Tu pensas
Ele deve pensar
Nós pensamos que passaria
Vós pensais?!
Eles pensaram... se enganaram!

Eu tento
Tu tentas?!
Ele tentou...
Nós tentamos... sempre!
Vós me tentais! (e como)
Eles tentaram... em vão!

Eu sigo
Tu me segues?!
Ele me seguia
Nós seguiremos
Temos que seguir
Eles nos seguirão!?

Acredito que não!

Está mais do que na hora de sermos felizes!
Tudo depende do gênero, número e grau...

E eu?! Continuo sendo 1ª pessoa do plural!

segunda-feira, outubro 16, 2006

8.030 e contando...

Hoje não tenho muito a dizer...
Todos os anos eu fico meio "introspectivo" nessa data...
Ae vai uma música do Millencolin (ainda curto muito essa banda)
Não que ela represente 100% o que sinto ou o que penso, mas tá quase lá... hehe


Vinte e dois

Estou um ano mais velho agora desde a última vez que te vi
Caso você queira saber, estou prestes a dizer o que pretendo fazer
Primeiro de tudo, eu sou um preguiçoso se mexendo devagar deforma desajeitada
Alguma paz de espírito é o que eu quero, mas aquele será o dia

Eu venho seguindo o fluxo por muito tempo, isso tem que acabar. Andando em círculos, fiquei muito distante de mim mesmo
Procurando energia e o momento certo para mudar minha vida
Ao invés de vê-la passar, fazer algo enquanto ainda estou vivo

Eu tenho vinte e dois anos, não sei o que deveria fazer ou como ser, para conseguir um pouco mais de mim
Eu tenho vinte e dois anos, tão longe de todos os meus sonhos
Eu tenho vinte e dois anos, vinte e dois anos, sentindo-me triste

Tento me ativar ao máximo que posso
Para que o tédio não me alcance, eu tenho meu plano diário
Acordar tarde, depois ensaiar um pouco com a banda, acho que isso é legal
Mais tarde quando eu estou em casa de novo, faço uma ou duas anotações
Depois vou pra cama, isso é o que eu faço

Receio que eu serei fraco para sempre
Não posso ficar mais nessa forma
Minha vida é só mais um clichê!


E o fazer enquanto ELA não vem!?
Esse é o problema...

oO

sexta-feira, outubro 13, 2006

Engenharia Vital...

Preciso refazer meus esboços, retraçar minhas metas.
Meu cronograma está atrasado e o orçamento que eu tinha feito está sendo ultrapassado...
Está na hora de rever os meus conceitos, repensar os esforços cortantes e o momento fletor.
Reconsiderar as cargas e reforçar as estruturas.

Preciso recalcular minhas despesas e tentar aumentar meus lucros.
Meu tempo é escasso e o trabalho incessante exige muito de mim.
Está na hora de refazer meu memorial descritivo, demitir alguns funcionários e contratar outros.
Reorganizar as idéias e recomeçar do zero.

Vou refazer todo o meu projeto, modificar todo o layout.
Acertarei todos os detalhes e tentarei acompanhar cada etapa.

Mas dessa vez vou fazer tudo in-loco, começarei por me redefinir.


Quem dera existisse um curso superior onde se aprendesse a viver...
Quem dera a vida fosse uma ciência exata, de resultado simples como uma equação de 1° grau!



E eu pereço há alguns quilômetros de lugar nenhum...

terça-feira, outubro 03, 2006

Colapso no sistema nervoso central...

Acordei de um sono rápido, leve. Quase uma sesta.
Meus olhos atônitos mal puderam distinguir o dia da noite.
O dia, a hora ou o mês, tanto faz...
O lugar?! Bem...

Eu continuo (sobre)vivendo aprisionado em conceitos de bem-estar, envolto por uma quase felicidade finita, descontínua porém harmônica. Tudo da forma que planejei (?!)
Minha boca já não sente mais o gosto amargo do sangue coagulado que, de forma involuntária, tentava se escoar por entre minha garganta abaixo...
Apesar de que, não posso julgar isso como sendo algo bom. Se não existe dor, não se existe.

O tempo passa ironicamente, como se risse da minha cara. Como se tivesse orgulho de levar-se de mim de forma tão inevitável.
Só me restam o desespero e um imenso sentimento de perda, de angústia e medo.
Medo de deixar de ser aquilo que um dia eu nunca fui, mas que sempre lutei para ser...

Meus ouvidos já não são capazes de captar aqueles ruídos que antes me faziam bem, é como se tudo tivesse se transformado em uma única semibreve, um DÓ sustenido, quase RÈ bemol.
Uma engenhosa e estúpida melodia fúnebre ecoa lá no fundo, animando meu jantar que já gelou sobre a mesa fria.
Fria por ser de vidro, talvez se fosse de madeira estaria ainda quente... Tudo bem, morno já seria o bastante... Suficiente para me satisfazer!

A satisfação muitas vezes é inversamente proporcional à vontade de comer!
Entretanto, de uma coisa estou definitivamente certo...


“A mesma água que sustenta o barco, também pode afundá-lo”.


Eis o que faço enquanto ELA não vem...
Mas quem me garante que já não passei por ela?oO